Manwë (Quenya para "Abençoado") foi o líder dos Ainur, um dos Aratar, Rei dos Valar, marido de Varda, irmão do Senhor das Trevas Melkor e Rei de Arda. Ele também era conhecido como Súlimo, Mânawenûz ou Valahiru,e vivia no topo do Monte Taniquetil em Valinor , a montanha mais alta do mundo. Os ventos e ares eram seus servos.
Ele era o maior em autoridade e poder, de todos os Valar, Melkor sendo tão poderoso, mas não tendo autoridade por causa de sua traição. Ele foi, no entanto, o maior dos Aratar, entre os quais Melkor não estava. Diz-se que ele era o único Vala que recebia conselhos de Eru de tempos em tempos.
Biografia[]
Manwë era (junto com Melkor) o mais velho dos Ainur, e aquele que melhor compreendia a vontade de Eru. Quando Melkor criou a discórdia na Música dos Ainur, o Segundo Tema de Eru que surgiu para conter a discórdia usou Manwë como seu principal instrumento. Quando Arda foi formada, Manwë foi nomeado Governante de Arda, daí seu título mais comum, o Rei Ancião (embora Melkor também se referisse a si mesmo por este título).[3] Manwë era um governante gentil e compassivo, despreocupado com seu próprio poder. Ele supervisionou todas as primeiras tentativas dos Valar de ordenar Arda, mas foi incapaz de parar os ataques de Melkor até que o Vala Tulkas veio a Arda para ajudar seus irmãos.
Posteriormente, os Valar sob o comando de Manwë construíram uma morada na Terra-média na Ilha de Almaren e construíram as duas Lâmpadas dos Valar para fornecer luz ao mundo. Mas Melkor destruiu as lâmpadas e os Valar recuaram para o continente de Aman, que eles fortificaram pesadamente. Eventualmente, os Elfos acordaram na Terra-média, e Manwë finalmente junto com os outros Valar, subjugou Melkor que foi preso nos Salões de Mandos. Manwë convidou os Elfos para viajarem para Aman e lá viver entre os Valar. Durante as três Eras do aprisionamento de Melkor, os Valar e os Elfos viveram em paz e felicidade. Mas eventualmente Melkor foi autorizado a pedir perdão perante Manwë novamente.
Como Manwë estava completamente livre do mal, ele não conseguia compreendê-lo, assim, foi levado a acreditar nas mentiras de Melkor a respeito de sua reabilitação. Manwë libertou Melkor de Mandos, ao que Melkor começou a planejar a queda dos Elfos e a ruína da bem-aventurança de Aman. Melkor começou a espalhar mentiras habilmente entre os Noldor, que logo se ressentiram dos Valar por causa dessas mentiras. Eventualmente, devido às ações rebeldes do príncipe Noldorin Fëanor, as mentiras de Melkor foram descobertas, mas ele escapou antes que pudesse ser recapturado. Logo depois, Melkor recrutou a grande aranha Ungoliant e envenenou as Duas Árvores. Ele então assassinou o Grande Rei dos Noldor, Finwë, roubou as Silmarils e incitou Fëanor a deixar Aman com a maioria dos Noldor em rebelião.
Maiar de Manwë[]
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Etimologia e outras versões[]
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Curiosidades[]
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Aparece em:[]
- O Silmarillion – "Ainulindalë"
- O Silmarillion – "Valaquenta"
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": I Do início dos tempos
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": II De Aulë e Yavanna
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": III Da chegada dos Elfos e do cativeiro de Melkor
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": VI De Fëanor e da libertação de Melkor
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": VII Das Silmarils e da inquietação dos noldor
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": VIII Do ocaso de Valinor
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": IX Da fuga dos noldor
- O Silmarillion – "Quenta Silmarillion": XII Dos Homens (mencionado)
Referências[]
- ↑ A História da Terra-média, Vol. XI: A Guerra das Jóias, Parte Quatro: Quendi e Eldar
- ↑ O Silmarillion, Quenta Silmarillion, Capítulo I: "Do Começo dos Dias"
- ↑ Os Filhos de Húrin