Enciclopédia da Terra-Média
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O nome Filhos de Húrin se refere a mais de um personagem, item ou conceito.
Para uma lista de outros significados, veja
Filhos de Húrin (desambiguação).
Os Filhos de Húrin

Capa da ed. HarperCollins Brasil, 2020
Informações
Autor J.R.R. Tolkien
Capa Alan Lee
Ilustrações Alan Lee
Editor Christopher Tolkien
Editora HarperCollins
Houghton Mifflin
Martin Fontes
Lançamento 2007
Páginas 320

Os Filhos de Húrin, ou Narn i Chîn Húrin, é um dos livros da obra do escritor J. R. R. Tolkien. Lançado em 2007, é o mais recente publicado pelo filho do autor, Christopher Tolkien, que fez um trabalho de compilação e edição das notas de seu pai. O livro contém 33 ilustrações de Alan Lee, das quais oito são de página inteira e em cores. A história é uma dos três "Grandes Contos" ambientadas na Primeira Era da Terra-média de Tolkien, sendo as outras duas Beren e Lúthien e A Queda de Gondolin.

Sumário[]

  • Prefácio
  • Introdução
  • Nota sobre a pronúncia
  1. A infância de Túrin
  2. A Batalha das Lágrimas Sem Conta
  3. As palavras de Húrin e Morgoth
  4. A partida de Húrin
  5. Túrin em Doriath
  6. Túrin entre os proscritos
  7. Sobre o anano Mîm
  8. A terra do Arco e do Elmo
  9. A morte de Beleg
  10. Túrin em Nargothrond
  11. A queda de Nargothrond
  12. O retorno de Túrin a Dor-lómin
  13. A chegada de Túrin a Brethil
  14. A viagem de Morwen e Niënor a Nargothrond
  15. Niënor em Brethil
  16. A chegada de Glaurung
  17. A morte de Glaurung
  18. A morte de Túrin
  • Genealogias
  • A Casa de Hador e o povo Haleth
  • A Casa de Bëor
  • Os príncipes de Noldor
  • Apêndice
  • A evolução dos grandes contos
  • A composição do texto

Sinopse[]

"Depois da publicação de O Silmarillion, Os Filhos de Húrin é o trabalho seguinte de Christopher Tolkien como editor e curador dos manuscritos de seu pai, J.R.R. Tolkien. O livro é o terceiro dos Três Grandes Contos dos Dias Antigos e, assim como A Queda de Gondolin e Beren e Lúthien, conta com ilustrações de Alan Lee. Seis mil anos antes de o Um Anel ser destruído, a Terra-média é assombrada por Morgoth, o Primeiro Senhor Sombrio, senhor e mestre de Sauron. Húrin, um poderoso guerreiro da raça humana se recusa a trair os Elfos e, por isso, ele e sua família são amaldiçoados. Assim, os destinos de Túrin e de sua irmã Niënor são tragicamente entrelaçados. Em tom épico e trágico, a narrativa foi inspirada nas mitologias grega, finlandesa e escandinava. Seus personagens, reconhecivelmente humanos, seguem determinados a resistir, mesmo sem a menor esperança de triunfar."[1]

Publicação[]

Foi publicado em 17 de abril de 2007, pela HarperCollins no Reino Unido e Canadá, e pela Houghton Mifflin nos Estados Unidos. Alan Lee criou a sobrecapa, bem como as ilustrações internas do livro. Christopher Tolkien também incluiu um artigo sobre a evolução do conto, várias árvores genealógicas e um redesenho do mapa de Beleriand. Foi publicada em 2007 pela Europa-América em Portugal, com tradução de Fernanda Pinto Rodrigues, e no Brasil em 2008 pela editora Martins Fontes com a tradução de Ronald Kyrmse. Também no Brasil, foi publicado novamente em 2020 pela HarperCollins, também traduzido por Kyrmse.[2]

Recepção[]

As avaliações iniciais após a publicação de Os Filhos de Húrin foram principalmente positivas. Comparando-o a uma tragédia grega, o The Washington Post o chamou de "um conto sombrio e belo" que "possui a ressonância mítica e a sombria sensação de um destino inexorável". Uma crítica favorável foi feita pelo The Independent (Reino Unido) ("seco, louco, sem humor, desafiador e completamente brilhante"). Bryan Appleyard do The Sunday Times (Reino Unido) colocou "Os Filhos de Húrin" acima de outras obras de Tolkien, notando sua "maneira intensa e muito adulta" e "uma sensação real de alta seriedade".

Maurice Chittenden do The Sunday Times afirmou que "poderia merecer uma classificação etária de maior idade" devido ao número de mortes violentas. Philip Hensher no The Daily Telegraph disse que havia muitos motivos para detestar o livro (e os enumerou), mas cedeu por seu poderoso episódio final "no qual uma paixão incestuosa e uma batalha com um grande dragão se entrelaçam". O Times Literary Supplement o chamou de "O mais sombrio de todos os contos de Tolkien", com o "complemento esplêndido" das ilustrações de Alan Lee.

Personagens[]

Ver artigo principal: Personagens de Os Filhos de Húrin

Galeria de Capas[]

Ver Também[]

Fontes[]

Referências[]

O Legendário de J.R.R. Tolkien
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